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Trivial e Singular

Um blog simples e único sobre as trivialidades e singularidades da (minha) vida

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Próximo passo - entrar na linha

Sempre achei que quando estivesse grávida me iria comportar bem e alimentar-me de forma saudável e exemplar, o que não é fácil, especialmente, quando o estilo alimentar é bom, mas não é perfeito. No início da gravidez a coisa até correu bem. Na realidade o facto de desde o inicio do ano se ter alterado ligeiramente (muito) a qualidade das refeições aqui em casa: muito mais peixinho e grelhados, muito menos (mesmo) fritos e carne vermelha, ajudou bastante a que durante a gravidez tenha consumido uma variedade de alimentos adequados e saudáveis. O peso foi sendo mais ou menos controlado e até entrar na reta final não havia um aumento muito significativo. O problema foram os últimos meses, em que o aumento de peso disparou, muito fruto da minha desregulação de rotinas e horários. A azia que me atacou nos últimos meses fazia-me estar acordada até de madrugada, consumir mais açúcar, porque me aliviava o mal-estar, fazia-me estar maldisposta durante o dia e vingar-me nos doces. O que não é uma novidade. O meu Calcanhar de Aquiles são os doces, em particular os chocolates, que fizerem sempre parte da dieta alimentar ao longo da gravidez, mas cujo consumo aumentou na fase final. Consequentemente, engordei 16Kg. Acredito que quem olhasse para mim não percebesse, até porque não fiquei balofa (algo que sempre atormentou o meu imaginário de grávida). Aliás, até ao final do 6º mês usei as mesmas roupas do costume, apenas com o botão das calças desapertado. A minha experiência como grávida fez-me realmente compreender algo que eu já achava, que a gravidez não é sinónimo de aumento de peso desmesurado. Tem tudo a ver com a forma como nos comportamos e como comemos. Se eu não fosse gulosa e estivesse a maior parte do tempo fora de casa, tenho a certeza que seria possível ter engordado apenas metade do que engordei, mas não o fiz e agora não vale a pena chorar sobre o leite derramado.

 

Cinco semanas após o parto já perdi cerca de 13Kg, dos 16 que se instalaram no meu esqueleto, e noto que também perdi bastante volume, apesar da flacidez ter aumentando. Como é que isto aconteceu? Não sei. Acho que foi simplesmente por cuidar do coelhinho que agora vive cá em casa. Não tenho horários, poucas vezes cozinho (a mãe e a sogra trazem a comida algumas vezes), não voltei ao ginásio, mas passo o tempo ocupada com o baby e amamento. Penso que a perda de peso se deve exclusivamente à nova vida e ao processo de adaptação que estou a fazer.

 

Como diz o meu marido, esta é uma oportunidade fantástica para me motivar e aproveitar a facilidade com que posso perder peso devido à amamentação. Concordo com ele e penso que devo investir a sério neste assunto e aproveitar para perder alguns (muitos) quilinhos que tenho a mais e alcançar um peso e uma imagem que me satisfaça mais. Para tal, o primeiro passo, e porque acho que isto só lá vai com uma boa dose de realismo e de objetividade, é perder os 3Kg que ainda restam da gravidez, até aos 2 meses após o parto. Ou seja, daqui a 3 semaninhas espero ter o peso que tinha antes de engravidar. Como as rotinas cá em casa ainda não estão definidas e cada dia é uma aventura, certamente que não posso contar com o ginásio e com grande atividade física, mas acredito que diminuindo o consumo de doces, de chocolatinhos e de comida às refeições, a coisa vai lá.  

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